segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Encontro do Povos Guarani da América do Sul
O Blog do Encontro do Povos Guarani da América do Sul pode ser acessado no seguinte endereço eletrônico: blogs.cultura.gov.br/encontroguarani .
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
O Lobisomem de Cravinhos
Por ACAS - Taboão da Serra/SP
Este texto dedico aos escritores cravinhenses: Eumir Nogueira (in memorian), Ariovaldo Quaglia e João Anzanello Carascoza.
.............................................................................
O antigo relógio da igreja matriz São José, de Cravinhos, dava as onze badaladas. Noite escura como breu. Nenhuma alma na rua; pelo menos era o que eu pensava. Lá ao longe, arrulhos de pombas juritis e rolinhas, nas centenárias árvores da Praça Matriz e um ou outro gemido de um urutau. Eu tinha dez anos de idade e apressava os passos. Era medo o que eu sentia. Precisava chegar logo na casa da Dona Chiquinha, que ficava lá no alto, ao lado da Estação Cravinhos da Mogiana. No largo que se fazia entre a estação e a casa da Dona Chiquinha, ficava também o terminal do trem que ligava Cravinhos a Serrana, onde, por coisas do destino, passei o segundo semestre daquele distante ano de 1956. Mais à direita, pouco antes da Cooperativa Rural de Cravinhos, ficava o armazém da família Takekawa , em cujos fundos morava os Takekawa, dentre eles o Xudi Takekawa, colega de classe, da turma da Dona Lalá, do Grupo Escolar João Nogueira. Mas, era noite e eu morria de medo em andar sozinho. Lembrei de causos de “lobisomem”; com mais medo eu ficava e mais depressa eu andava.
Eu havia “pegado uma beira” (como chamávamos “carona”) em um caminhão da fazenda, cujo motorista, preocupado com o horário, ainda tinha que voltar na manhã seguinte para buscar a “turma”(precursores dos bóia-frias); por isso havia me deixado na entrada da cidade. Ele, para me encorajar disse que não havia nada de mal e que eu deveria ir depressa, “na vula”. Portanto a única alternativa de que dispunha era ir a pé! Enquanto eu caminhava, lembrei-me de um garoto que conheci, o Fogaça, mentiroso e preguiçoso, além de inventor de estórias; que afirmava que o Zé Sossego, uma espécie de eremita que morava num velho sobrado, caindo aos pedaços, era um dos lobisomens de Cravinhos. Por acaso o velho sobrado ficava na Avenida Rita Cândida Nogueira, a cerca de cem metros da Praça da Matriz e à sua esquerda. O medo fazia com que meu cabelo ficasse arrepiado e um suor frio corria pela minha nuca. Amarfanhado, um pequeno embornal apertado entre o polegar e o dedo mínimo, segui preso ao meu ombro esquerdo e à minha mão direita.
Tudo eram sombras e espectros fantasmagóricos sob os flamboyans da Avenida. Um gato preto, preguiçoso espojava-se sob uma grande árvore que dava para a Rua 14 de julho. Achei que aquilo era mau agouro, portanto resolvi desviar-me do caminho mais curto e passar pela rua onde estava o velho sobrado do Zé Sossego.
Quando entrei na parte mais escura, ainda ouvia os gritos da italianada jogando bocha no bar dos Pelógia, na Rua Tiradentes, logo abaixo, no extremo da Praça da Matriz. Eu engoli a seco meu medo e saliva e, caminhando nomeio da via pública, principiei uma corrida.
Bem defronte à casa do lobisomem, vi um toco carbonizado, estendido entre a sarjeta e a guia. Do outro lado, o gato preto estava imóvel, me olhando. Seus lhos faiscavam, tal e qual brasas sopradas pelo vento. Para desviar-me do gato, passei para o lado do toco. Com o medo que estava, creio que me descuidei pois pisei em cima do toco. Um gemido horripilante, então se ouviu. Não sabia de quê eu mais tinha medo; se do gato, do lobisomem ou de alguma outra alma penada que ali estivesse para me assombrar; afinal, já havia ouvido tanta estórias de horror, que agora me vinham na mente, aos borbotões.
O grito de horror que ouvi arrepiou-me ainda mais e um calafrio desceu pela espinha abaixo. Eu havia pisado naquilo que pensava fosse um toco, mas na realidade era uma pessoa, envolto em panos pretos, rotos e rasgados. Parei, apertando meu pequeno embornal entre as mãos, enquanto uma vontade de urinar me dominava.
A criatura na qual eu havia pisado, levantou-se então. Contorcia-se de dor. Senti angústia, medo e pena do pobre coitado. Ele pediu que eu o ajudasse a entrar na casa. Não tive como recusar. Embora já estivesse todo urinado de medo, dei uma das mãos para a criatura, enquanto a outra segurava meu embornal. Lembrei-me de que, entre outras coisas que estavam no embornal, uma era um terço, que minha mãe havia pedido que eu trouxesse para a pensão. Fiz mentalmente um plano de ação: se aquela criatura tentasse me morder, eu sacaria o terço de dentro do embornal e investiria contra ele bradando: ”vá de retro , satana”, como uma catimbozeira havia me ensinado certa vez.
Uma vez dentro daquela casa, notei como vivia aquele pobre coitado: na sala havia um velho e surrado sofá, todo rasgado e, à guisa de pés, estavam dispostos quatro grandes tijolos. Havia restos de comida e de café por sobre o sofá e ao seu redor. A lâmpada bruxuleante, não iluminava, mas sim mostrava em penumbra aquela figura triste.. Algo me roçou as pernas (eu usava calças curtas); quase me urinei de medo novamente; no entanto era o tal gato preto, como a me agradecer por recolher seu dono.
-Você tá cum medo d’eu, moleque?, perguntou.
-Não, não, não senhor, afirmei tremendo.
-Eu queria te agradecer. Você mora donde?
Eu não queria dizer que morava na Fazenda São José do Pântano, pois eu tinha medo dele.
-Eu moro na casa de Sá Chiquinha, defronte à Estação.
-Ah, bom! Por quê que ocê tá na rua numa hora dessas?
-Fui buscar uma encomenda pra Sá Chiquinha. Posso ir embora?
-Mais é claro que sim.
-Então “bas noite”!
-“Bas noite”! ia saindo quando me lembrei do quê o
Fogaça, aquele dorminhoco e preguiçoso falava e criei coragem e perguntei?
-O senhor é o Zé Sossego?
-Ocê já ouviu falá de mim?
-Craro, disse eu. Bastante.
-O que é que falam?
Antes de responder, olhei em volta. A porta que dava para a Avenida estava totalmente aberta. O gato preto agora lambia o resto de café ou leite caído ao lado do velho sofá. Apertei o embornal com a mão direita e ao mesmo tempo que falava, corri para a rua em desabalada carreira. Cheguei na casa da Sá Chiquinha exatamente à meia noite. O sino da igreja matriz deu as doze badaladas. Antes da última eu estava dentro da pensão são e salvo.
Talvez vocês queiram saber o que foi que eu disse ao Zé Sossego. Eu falei algo que jamais diria novamente.
Mesmo depois que vim morar em São Paulo e tinha chance de ir a Cravinhos, eu dava um jeito para não ir; tinha receio de que o Zé Sossego me reconhecesse e se transformasse num lobisomem bem na minha frente. Só depois que o Zé Sossego morreu, quando eu já tinha dezenove anos de idade, tive coragem de ir a Cravinhos. Só então fiquei sabendo que, além de miserável, ele era portador de eplepsia. Daí sua cor esbranquiçada e a associação com o lobisomem. Sabem o quê eu disse ao Zé Sossego naquele dia?
Naquele episódio, e naquele dia eu disse ao Zé Sossego:
-Todo mundo acha que você é lobisomem. É verdade?
O Zé Sossego desatou a rir e disse: - É !
É lógico que pedi ao meu pai que me mudasse dali o mais rápido possível. Mudei da pensão da Sá Chiquinha no dia seguinte. Estava com medo de quê o Zé Sossego fosse lá me procurar.
- Mas isso já é outra estória.
.............................................................................
O antigo relógio da igreja matriz São José, de Cravinhos, dava as onze badaladas. Noite escura como breu. Nenhuma alma na rua; pelo menos era o que eu pensava. Lá ao longe, arrulhos de pombas juritis e rolinhas, nas centenárias árvores da Praça Matriz e um ou outro gemido de um urutau. Eu tinha dez anos de idade e apressava os passos. Era medo o que eu sentia. Precisava chegar logo na casa da Dona Chiquinha, que ficava lá no alto, ao lado da Estação Cravinhos da Mogiana. No largo que se fazia entre a estação e a casa da Dona Chiquinha, ficava também o terminal do trem que ligava Cravinhos a Serrana, onde, por coisas do destino, passei o segundo semestre daquele distante ano de 1956. Mais à direita, pouco antes da Cooperativa Rural de Cravinhos, ficava o armazém da família Takekawa , em cujos fundos morava os Takekawa, dentre eles o Xudi Takekawa, colega de classe, da turma da Dona Lalá, do Grupo Escolar João Nogueira. Mas, era noite e eu morria de medo em andar sozinho. Lembrei de causos de “lobisomem”; com mais medo eu ficava e mais depressa eu andava.
Eu havia “pegado uma beira” (como chamávamos “carona”) em um caminhão da fazenda, cujo motorista, preocupado com o horário, ainda tinha que voltar na manhã seguinte para buscar a “turma”(precursores dos bóia-frias); por isso havia me deixado na entrada da cidade. Ele, para me encorajar disse que não havia nada de mal e que eu deveria ir depressa, “na vula”. Portanto a única alternativa de que dispunha era ir a pé! Enquanto eu caminhava, lembrei-me de um garoto que conheci, o Fogaça, mentiroso e preguiçoso, além de inventor de estórias; que afirmava que o Zé Sossego, uma espécie de eremita que morava num velho sobrado, caindo aos pedaços, era um dos lobisomens de Cravinhos. Por acaso o velho sobrado ficava na Avenida Rita Cândida Nogueira, a cerca de cem metros da Praça da Matriz e à sua esquerda. O medo fazia com que meu cabelo ficasse arrepiado e um suor frio corria pela minha nuca. Amarfanhado, um pequeno embornal apertado entre o polegar e o dedo mínimo, segui preso ao meu ombro esquerdo e à minha mão direita.
Tudo eram sombras e espectros fantasmagóricos sob os flamboyans da Avenida. Um gato preto, preguiçoso espojava-se sob uma grande árvore que dava para a Rua 14 de julho. Achei que aquilo era mau agouro, portanto resolvi desviar-me do caminho mais curto e passar pela rua onde estava o velho sobrado do Zé Sossego.
Quando entrei na parte mais escura, ainda ouvia os gritos da italianada jogando bocha no bar dos Pelógia, na Rua Tiradentes, logo abaixo, no extremo da Praça da Matriz. Eu engoli a seco meu medo e saliva e, caminhando nomeio da via pública, principiei uma corrida.
Bem defronte à casa do lobisomem, vi um toco carbonizado, estendido entre a sarjeta e a guia. Do outro lado, o gato preto estava imóvel, me olhando. Seus lhos faiscavam, tal e qual brasas sopradas pelo vento. Para desviar-me do gato, passei para o lado do toco. Com o medo que estava, creio que me descuidei pois pisei em cima do toco. Um gemido horripilante, então se ouviu. Não sabia de quê eu mais tinha medo; se do gato, do lobisomem ou de alguma outra alma penada que ali estivesse para me assombrar; afinal, já havia ouvido tanta estórias de horror, que agora me vinham na mente, aos borbotões.
O grito de horror que ouvi arrepiou-me ainda mais e um calafrio desceu pela espinha abaixo. Eu havia pisado naquilo que pensava fosse um toco, mas na realidade era uma pessoa, envolto em panos pretos, rotos e rasgados. Parei, apertando meu pequeno embornal entre as mãos, enquanto uma vontade de urinar me dominava.
A criatura na qual eu havia pisado, levantou-se então. Contorcia-se de dor. Senti angústia, medo e pena do pobre coitado. Ele pediu que eu o ajudasse a entrar na casa. Não tive como recusar. Embora já estivesse todo urinado de medo, dei uma das mãos para a criatura, enquanto a outra segurava meu embornal. Lembrei-me de que, entre outras coisas que estavam no embornal, uma era um terço, que minha mãe havia pedido que eu trouxesse para a pensão. Fiz mentalmente um plano de ação: se aquela criatura tentasse me morder, eu sacaria o terço de dentro do embornal e investiria contra ele bradando: ”vá de retro , satana”, como uma catimbozeira havia me ensinado certa vez.
Uma vez dentro daquela casa, notei como vivia aquele pobre coitado: na sala havia um velho e surrado sofá, todo rasgado e, à guisa de pés, estavam dispostos quatro grandes tijolos. Havia restos de comida e de café por sobre o sofá e ao seu redor. A lâmpada bruxuleante, não iluminava, mas sim mostrava em penumbra aquela figura triste.. Algo me roçou as pernas (eu usava calças curtas); quase me urinei de medo novamente; no entanto era o tal gato preto, como a me agradecer por recolher seu dono.
-Você tá cum medo d’eu, moleque?, perguntou.
-Não, não, não senhor, afirmei tremendo.
-Eu queria te agradecer. Você mora donde?
Eu não queria dizer que morava na Fazenda São José do Pântano, pois eu tinha medo dele.
-Eu moro na casa de Sá Chiquinha, defronte à Estação.
-Ah, bom! Por quê que ocê tá na rua numa hora dessas?
-Fui buscar uma encomenda pra Sá Chiquinha. Posso ir embora?
-Mais é claro que sim.
-Então “bas noite”!
-“Bas noite”! ia saindo quando me lembrei do quê o
Fogaça, aquele dorminhoco e preguiçoso falava e criei coragem e perguntei?
-O senhor é o Zé Sossego?
-Ocê já ouviu falá de mim?
-Craro, disse eu. Bastante.
-O que é que falam?
Antes de responder, olhei em volta. A porta que dava para a Avenida estava totalmente aberta. O gato preto agora lambia o resto de café ou leite caído ao lado do velho sofá. Apertei o embornal com a mão direita e ao mesmo tempo que falava, corri para a rua em desabalada carreira. Cheguei na casa da Sá Chiquinha exatamente à meia noite. O sino da igreja matriz deu as doze badaladas. Antes da última eu estava dentro da pensão são e salvo.
Talvez vocês queiram saber o que foi que eu disse ao Zé Sossego. Eu falei algo que jamais diria novamente.
Mesmo depois que vim morar em São Paulo e tinha chance de ir a Cravinhos, eu dava um jeito para não ir; tinha receio de que o Zé Sossego me reconhecesse e se transformasse num lobisomem bem na minha frente. Só depois que o Zé Sossego morreu, quando eu já tinha dezenove anos de idade, tive coragem de ir a Cravinhos. Só então fiquei sabendo que, além de miserável, ele era portador de eplepsia. Daí sua cor esbranquiçada e a associação com o lobisomem. Sabem o quê eu disse ao Zé Sossego naquele dia?
Naquele episódio, e naquele dia eu disse ao Zé Sossego:
-Todo mundo acha que você é lobisomem. É verdade?
O Zé Sossego desatou a rir e disse: - É !
É lógico que pedi ao meu pai que me mudasse dali o mais rápido possível. Mudei da pensão da Sá Chiquinha no dia seguinte. Estava com medo de quê o Zé Sossego fosse lá me procurar.
- Mas isso já é outra estória.
ACAS
Publicado no Recanto das Letras em 30/10/2007
Código do texto: T715839
Código do texto: T715839
Marcadores:
O Lobisomem de Cravinhos
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Sarau do Sítio está Chegando... 07 de Março
domingo, 10 de janeiro de 2010
Fotos Antigas de Sâo Paulo - Parte 1
Recebi um maravilhoso PPS de meu amigo GIBA com uma comparação de fotos de São Paulo tiradas no mesmo ponto, porém algumas com mais de 150 anos de espaço entre os cliques... Abaixo, seguem as fotos, com algumas legendas. Como são muitas, postarei em partes. Valorosa pesquisa! Parabéns ao autor!
RT
----------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------
florêncio de Abreu 2007-b
--------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
Largo da Memória 2007
------------------------------------------------------------
Igreja do Carmo 2007
Igreja do Carmo - 1817
----------------------------------------------------------------------
Abaixo, rua 15 de NOvembro em 2007
Abaixo, rua 15 de NOvembro em 1862
Aqui, outro ponto da 15 de Novembro em 2007
Abaixo, o mesmo ponto no mesmo ano de 1862
RT
----------------------------------------------------------------------------
igreja Santa ifigenia 2007
igreja Santa ifigenia 1862
---------------------------------------------------------------------------
rua boa vista 2007
------------------------------------------------------------------
florêncio de Abreu 2007-b
--------------------------------------------------------------------
florêncio de Abreu 2007
---------------------------------------------------------------
Largo da Memória 2007
Largo da Memória 1935
------------------------------------------------------------
Igreja do Carmo 2007
Igreja do Carmo - 1817
Abaixo, rua 15 de NOvembro em 2007
Abaixo, rua 15 de NOvembro em 1862
Aqui, outro ponto da 15 de Novembro em 2007
Abaixo, o mesmo ponto no mesmo ano de 1862
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Foto da Penha de 1927
A foto abaixo é uma comparação feita pelo site São Paulo Abandonada em que o cruzamento da Av Amador Bueno da Veiga com a Av. São Miguel aparecem em épocas distantes um da outra. Enquanto a foto da direita refere-se ao ano de 2009, a da esquerda retrata o ano de 1927. Pode-se observar que a mesma casa de esquina continua na segunda foto. Fantástico resgate da memória de Sâo Paulo!
domingo, 3 de janeiro de 2010
Preliminares
Nas primeira postagem neste BLOG, demonstro o início de um trabalho que tratará do bairro paulistano da Penha, da história de sua formação até os dias atuais.
Porque a Penha? A princípio, posso responder que trata-se de uma paixão que pouco a pouco cresceu durante o longo tempo que observei aquela igreja lá no alto, ao passar pela linha vermelha do metrô de São Paulo. Hoje, após transitar eu seus pontos nevrálgicos e recolher informações, creio que de alguma forma será um trabalho que, embora informal, poderá contribuir para a preservação da memória de uma das raízes paulistanas e do resgate das lindas passagens que escreveram a história do bairro da Penha.
Para tanto, valer-me-ei de bibliografia diversa, também com reproduções de textos da internet, citando as devidas fontes.
Marcadores:
1 - Preliminares,
Preliminares
Assinar:
Postagens (Atom)
A História me fascina; propriamente, a história de minha cidade(São Paulo) e de sua formação, as migrações no estado de São Paulo, a história da ferrovia e as formações do folclore e da cultura musical do Sudeste.
Mas.. as "estórias" também sempre me envolveram e brilham ainda em minha memória; as "estórias" contadas pelo meu avô, sobre entidades folclorescas da escuridão, e suas digressões... Gosto do Lobisomen e do boitatá... E conversaremos sobre eles brevemente!